Vereadora Brena Dianná indica a criação do Polo Artesanal Parintinense e fala das obras inacabadas de escolas no Município

por Mayara Carneiro publicado 27/09/2021 20h01, última modificação 27/09/2021 20h01 Texto: Assessoria Parlamentar / Foto: Simone Brandão
O objetivo é juntar as classes artísticas e criar um espaço onde os artistas possam produzir o seu artesanato com todo o respeito e dignidade e com o apoio do poder público.

Parintins é conhecida internacionalmente como a capital do folclore e é detentora de milhares de Parintinenses artesãos que através do seu dom contribuem significativamente com a cultura e o Festival Folclórico, direta e indiretamente. Devido inúmeros fatores sociopolíticos, muitos artistas vivem na ociosidade, nem todos tem a oportunidade de participar de eventos culturais pelo mundo, apenas alguns selecionados e em quantidade reduzida tem essa oportunidade, enquanto que outros inúmeros artistas ficam na cidade aguardando serem chamados para o festival do ano seguinte e com muita dificuldade tentam vender sua arte, existe também um outro grupo de artesãos que não participa diretamente na construção do festival mas estão em tendas, barracas, em calçadas e praças vendendo o seu material. 

“Nesses aspectos podemos observar que existe um grupo de pessoas que apesar de trabalhar em contextos diferentes contribuem de igual forma para a economia do município e que precisam ter seu trabalho valorizado o ano inteiro, trabalhando o ano todo e contribuindo os 12 meses do ano com a economia do município. O Polo Artesanal Parintinense tem como objetivo juntar as classes artísticas e criar um espaço onde os artistas possam produzir o seu artesanato com todo o respeito e dignidade e com o apoio do poder público”. 

O Polo Artesanal visa profissionalizar ainda mais a classe artística promovendo além do espaço, cursos de empreendedorismo, apoio financeiro, palestras, encontros culturais, para fazer um intercâmbio cultural. Muitos seriam os produtos a serem produzidos nesse Polo Artesanal, vestimentas customizadas, chapéu, bolsa de palha, itens de cozinha, itens de decoração, mesas, cadeiras, assim como a Zona Franca de Manaus é uma grande indústria que fabrica para diversos lugares, assim teríamos em nossa cidade, mas dessa vez, uma indústria de artesanato em Parintins e com o objetivo de exportar para o mundo, fomentando ainda mais a economia criativa em nosso Estado, gerando emprego e renda para a população. 

“A economia criativa possui várias extensões setoriais, que valoriza o que temos em abundância que é a matéria prima, o nosso povo, as belezas naturais, a culinária, etc. Para isso contamos com o apoio e o incentivo do Município e do Governo do Estado trabalhando de forma presencial e incisiva nos projetos para que haja uma gestão responsável e de valorização do povo de Parintins”, concluiu a vereadora. 

Ainda em sessão legislativa a vereadora falou sobre o protesto dos alunos no distrito do Mocambo que cobram melhorias na Escola Estadual Caetano Mendonça e ainda afirmam que faltam professores. “Essa realidade não é muito distante das nossas escolas municipais, algumas estão caindo sobre a cabeça dos nossos alunos, sem estrutura adequada, outras escolas inacabadas e sem previsão para o retorno das obras, tempo e dinheiro público gastos e as obras não foram finalizadas mesmo diante dos altos recursos enviados para o fundo de educação do Município que desde 2016 já foram mais de 321 milhões e de Janeiro até Junho deste ano já contabilizaram mais de 40 milhões de reais. Temos algumas escolas sendo construídas e agradecemos pelo mínimo. Pois construir escolas é o mínimo que administração pública deve fazer”, finalizou a vereadora.