Vereador Julvan Medeiros volta a cobrar atitude sobre preços de passagens aéreas em Parintins

por Mayara Carneiro publicado 16/09/2025 14h56, última modificação 16/09/2025 14h56 Texto e Foto: Assessoria Parlamentar
O problema é agravado pela falta de concorrência na rota. A ausência de outras companhias aéreas operando entre Parintins e Manaus cria um cenário de quase monopólio, permitindo que a única empresa em atuação dite os preços sem um referencial de mercado justo.
Vereador Julvan Medeiros volta a cobrar atitude sobre preços de passagens aéreas em Parintins

Vereador Julvan Medeiros na Tribuna da Câmara Municipal de Parintins

Uma pesquisa feita pelo próprio parlamentar feita no site da companhia aérea Azul entre Parintins (PIN) e Manaus (MAO) revelou um valor de R$ 4.152,40 por um trecho de ida, para um voo que dura pouco mais de uma hora. A discrepância entre a curta distância percorrida e o preço exorbitante reacendeu o debate sobre o custo do transporte aéreo na região e levou o vereador Julvan Medeiros a fazer um pronunciamento contundente na tribuna da Câmara Municipal, onde classificou a prática das companhias aéreas como um "abuso".

Em seu discurso, o vereador ecoou a frustração da população, destacando que os preços são "desumanos" e afetam diretamente a vida dos moradores. Para o parlamentar, é inaceitável que um voo tão curto tenha um custo superior ao de muitas viagens internacionais, demonstrando uma exploração do consumidor.

O problema é agravado pela falta de concorrência na rota. A ausência de outras companhias aéreas operando entre Parintins e Manaus cria um cenário de quase monopólio, permitindo que a única empresa em atuação dite os preços sem um referencial de mercado justo. Isso faz com que os moradores se sintam reféns de uma situação que limita o direito de ir e vir, impedindo a locomoção por questões de saúde, educação, trabalho ou lazer.

Para a cidade de Parintins, o acesso a Manaus não é uma conveniência, mas uma necessidade vital. A denúncia do vereador Julvan Medeiros não é apenas um protesto contra os altos preços, mas um apelo por justiça e equidade. A expectativa é que órgãos reguladores como a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e as agências de defesa do consumidor atuem para fiscalizar e coibir essa prática, buscando garantir que o transporte aéreo seja uma opção viável e acessível para todos os parintinenses.