Nêga Alencar propõe projeto para geração de emprego aos jovens e cobra serviços de saneamento básico

por clely — publicado 19/10/2020 19h15, última modificação 20/10/2020 12h16 Texto: Assessoria Parlamentar / Foto: Pedro Coelho
“O jovem encontra grandes dificuldades ao procurar o primeiro emprego. Muitas vezes já cursou universidade ou ensino técnico, mas na hora de trabalhar, não consegue oportunidade por falta de experiência”, justificou.

Apresentação de Projeto de Lei para a criação de Programa de Apoio à Geração de Emprego para Jovens em Parintins, o retorno das aulas em comunidades rurais do município e pautas relacionadas à saúde municipal, entre outros assuntos, foram temas tratados na tribuna da Câmara Municipal de Parintins pela vereadora Nêga Alencar (PSC), na sessão de segunda-feira, 19 de outubro de 2020.

Com relação do Projeto de Lei para a criação de Programa de Apoio à Geração de Emprego para Jovens, Nega defendeu que o programa visa à diminuição das taxas de desemprego na juventude e vai de encontro a necessidades desta faixa etária, além de incentivar empresas a oferecerem vagas de estágio e propiciarem contratos de primeiro emprego.

“O jovem encontra grandes dificuldades ao procurar o primeiro emprego. Muitas vezes já cursou universidade ou ensino técnico, mas na hora de trabalhar, não consegue oportunidade por falta de experiência”, justificou.

 

Educação rural

Em seu pronunciamento, Nêga citou as dificuldades que professores da zona rural vêm enfrentando e apontou a Gestão Municipal como responsável pela situação. De acordo com a vereadora, há diversas denúncias de que os professores não têm direito ao transporte.

“Como o transporte escolar não voltou, os próprios professores têm que fazer uma cota de combustível, para que possam se deslocar às comunidades para dar aula”, revelou.

Em seguida, a parlamentar questionou o Poder Público Municipal sobre a lentidão e ineficácia no enfrentamento à Covid-19 em Parintins. Com a aproximação de 6 mil casos confirmados da doença, o município continua sem UTI e sem hospital de campanha.

Nêga relacionou isto ao receio de uma provável atuação de órgãos fiscalizadores, caso o município instalasse um hospital de campanha.

“Em Parintins, já são 68 processos esperando pela Polícia Federal. Enquanto isso, vamos perdendo mais vidas, pois a polícia só bate na porta quando há ilicitudes”, declarou.

Uma avaliação realizada pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que qualificou, em 2019, a água de Parintins como imprópria para o consumo humano, também pautou o discurso de Nêga. A análise ainda mostrou a contaminação de oito poços instalados a cerca de 500 metros do lixão da cidade.

“Não sabemos o que é esgoto. Temos que conviver com lamaçal no meio das calçadas e sentar na frente dele há tantas décadas. Iniciei falando sobre o coronavírus, fui para a água, para o lixão e o esgoto. Qual foi a providência tomada pelo Poder Público de Parintins em relação a todos estes problemas no nosso município? O mínimo, nada além da obrigação”, constatou.