Nêga cobra melhorias nas estradas de Vila Amazônia e critica gastos excessivos do Carnailha
A vereadora Nêga Alencar (PSD), usou a tribuna da Câmara Municipal de Parintins, na segunda-feira, 2 de março, para cobrar melhorias para as estradas vicinais de Vila Amazônia e se mostrou alarmada com os gastos referentes ao Carnailha, inclusive com contratos sem licitação, de acordo com a vereadora.
Nêga relatou também que o município de Parintins perdeu R$ 10 milhões em investimentos por falta de projetos para as estradas da Gleba de Vila Amazônia. “É desta forma que observamos a má gestão. Quando se paga um imposto, espera-se que seja transformado em qualidade de vida, em asfalto, em saúde, em educação”, declarou.
Em consulta ao Diário Oficial, a vereadora afirmou ter se assustado com a alta quantia revelada para a realização do carnaval, de aproximadamente R$ 1 milhão, com dispensa de licitação, sem nenhuma empresa do município a prestar serviço. “Não estou contra o carnaval, mas sim contra dispensa de licitação e a falta de transparência com nosso dinheiro. Eu respeito a opinião contrária, mas lamento que algumas pessoas defendam despesas como essas do carnaval, em detrimento de outras mais importantes. Gestão é eleição de prioridades”, afirmou.
Nêga Alencar esclareceu que sua crítica se dá em razão do abandono das estradas de Vila Amazônia. Ela ressaltou que apresentou requerimento, em novembro de 2018, no qual solicitou à Prefeitura e ao INCRA, serviços de melhorias urgentes nas estradas vicinais. “Chegamos a 2020 e nada mudou. A administração municipal não pode se omitir em ajudar as famílias residentes em toda a extensão das estradas vicinais de Vila Amazônia e principalmente os produtores que necessitam escoar os seus produtos para a sede do município”, disse.
Para finalizar, Nêga Alencar expôs Indicação para que a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP), providencie serviços urgentes de melhorias nas estradas vicinais de Vila Amazônia. Diante de numerosas denúncias de comunitários e fotos que circulam nas redes sociais, a preocupação dos moradores com o risco de acidentes aumenta por conta do início das aulas. “Até o momento não há conhecimento da existência de nenhum projeto voltado para pavimentação asfáltica da área. O risco é iminente por conta das valas e buracos. Ali há crianças e adolescentes que vão e voltam de suas escolas todos os dias no meio da lama”, justificou.