Massilon afirma que “não fazer concurso público é uma forma indireta de cometer crime eleitoral cooptando eleitores funcionários”

por Mayara Carneiro publicado 03/08/2023 10h50, última modificação 03/08/2023 10h50 Texto: Assessoria Parlamentar / Foto: Luiz Eduardo
De acordo com o parlamentar, a realização do concurso público em Parintins vem sendo cobrado desde o início de seu mandato, não somente por ele, mas também pelos demais pares.

O Vereador Massilon de Medeiros Cursino (Republicanos), durante seu discurso na última sessão realizada na Câmara Municipal, terça-feira (01) atendendo à demanda da população parintinense, volta a cobrar a realização do concurso público em Parintins, visto que é o segundo ano que está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).

De acordo com o parlamentar, a realização do concurso público em Parintins vem sendo cobrado desde o início de seu mandato, não somente por ele, mas também pelos demais pares. Ele também esclarece que já protocolou vários documentos junto aos setores competentes pedindo informações sobre o certame, e nem se quer foi respondido. “Um poder público municipal que coloca na sua Lei de Diretrizes Orçamentárias e coloca o recurso de “H” na LOA para o concurso público e não faz, e deixa esse povo, essa juventude vivendo um momento somente de expectativa. É o segundo ano que colocam na LDO e na LOA que vai ter concurso público e não tem. Vale lembrar que faz mais de 15 anos que só temos promessas”, reforça.

Massilon também questiona que, a quem interessa a permanência de milhares de servidores nomeados, contratados nas pastas do executivo municipal, que muitas vezes são constrangidos a apoios políticos para manterem seus empregos. O concurso público traz oportunidade justa para todos. “A não realização do concurso público é uma forma indireta de cometer crime eleitoral porque tem-se quase seis mil pessoas sem concurso na folha, isso equivale a quase 10% da população de eleitores em Parintins. Então não faz concurso exatamente por isso, e povo fica sofrendo com essa falta de respeito. Vou continuar cobrando sim, a imediata realização do certame, não podemos continuar improvisando pessoas em cargos comissionados, muitos deles sem nenhum preparo, como tem acontecido em diversas secretarias. Milhares de pessoas se prepararam e estão na expectativa, precisamos dar uma resposta para a população”, conclui.