Legislativo Parintinense homenageia Banco da Amazônia pelo 70º ano em Parintins
Desenvolvimento social e econômico com responsabilidade socioambiental em sete décadas de entrelaçamento com a história de Parintins. Este é o Banco da Amazônia. No dia primeiro de abril, a agência bancária completou o 70 anos no município. Em comemoração, a Câmara Municipal realizou Sessão Especial na quarta-feira (03). A propositura foi do presidente da Casa, vereador Telo Pinto (PSDB).
“O Banco da Amazônia diversifica suas fontes de financiamento de longo prazo, inclusive com recursos internacionais, também amplia sua responsabilidade socioambiental, através de programas corporativos, bem como no Patrocínio às ações culturais, esportivas e sociais. Nada mais justo que homenagear esta instituição tão importante para a economia parintinense”, descreve a Moção de Aplauso, também de autoria do vereador, a qual foi entregue na solenidade ao gerente Geral do Banco em Parintins, Onielson Martins.
Onielson manifestou orgulho por “estar gerenciando a agência”, principalmente nessa data histórica. O gerente frisou que “o Banco da Amazônia vem diversificando, inovando, buscando novas linhas de crédito para atender as necessidades. Além disso, a visão do banco é desenvolver a Amazônia de forma sustentável”.
O gerente geral anunciou novos financiamentos, como energia solar. Ele revelou que a meta para este ano é aplicar 15 milhões no município de Parintins. Em 2018, a aplicação foi de 6 milhões e 800 mil, através do FNO, mesmo com alto nível de inadimplência alto. “A inadimplência precisa ficar abaixo de 5% e esse é o nosso desafio”, declarou. Quanto à questão, já houve até Audiência Pública na Casa Legislativa ano passado.
Os parlamentares, além de homenagear, usaram o microfone da Tribuna para pedir às pessoas que têm qualquer tipo de dívida, para que procurem a agência. Eles enfatizaram a prorrogação do prazo da Lei que permite negociar e dá até 85% de desconto para liquidação das dívidas. A Comissão de Abastecimento e Políticas Rurais da Câmara tem atuado junto à agência do Banco da Amazônia em busca dessa inadimplência das operações do PRONAF. Com a quitação, o banco pode financiar mais linhas de crédito para quem precisa fazer investimentos para que o município alavanque e cresça cada vez.
Funcionários, clientes e vereadores destacaram o incentivo a muitas atividades, entre elas, no Setor Primário. Remeteram ao passado, sobre a produção da Juta e da malva, bem como a produção bovina, quando o município foi o maior produtor do Amazonas. Geraldo Medeiros, cliente da agência e Ex-Presidente da Câmara, contou que em 1954 o Banco da Amazônia realizou a primeira ação em favor da pecuária.
Mais um mérito do Banco foi a empregabilidade. “Foi um banco também se tornou um banco parintinense, dando emprego a nossa gente. De 1985 a 90, o Banco da Amazônia era totalmente parintinense – do contínuo à gerente, que era dona Norma”, disse Geraldo.
“Dona Norma foi a primeira gerente mulher de uma agência bancária no Brasil”, orgulhou-se o prefeito Bi Garcia. O gestor municipal comentou que houve um tempo que o “BASA foi ameaçado de ser extinto”. “Fizemos um documento de Parintins contra o posicionamento da extinção para proteger, porque o BASA, tem uma história atrelada ao desenvolvimento da cidade”, defendeu.
Sobre a homenagem, o vereador Telo Pinto refletiu que a define é Reconhecimento. “Foi através do Banco da Amazônia e os financiamentos, que Parintins pode se desenvolver. Aqui nessa Tribuna todos nós temos versado sobre o retorno do avanço do Setor Primário e o Banco da Amazônia tem papel fundamental neste recomeço”, refletiu o parlamentar por todo um histórico que o Banco da Amazônia tem no município.