Beto Farias critica posicionamento do Ministério Público e Defensoria e pede que ouçam os empreendedores prejudicados com decisão de Comitê

por clely — publicado 24/08/2020 16h15, última modificação 24/08/2020 16h52
Colaboradores: Clely Ferreira
Texto: Erick Siderval - Assessoria Parlamentar / Foto: Pedro Coelho

Em seu pronunciamento nesta segunda-feira (24/08), o vereador Beto Farias (Republicanos) saiu em defesa dos proprietários de estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas. Pediu que Ministério Público e Defensoria Pública ouçam os proprietários de empreendimentos comerciais prejudicados com a medida aprovada na última sexta-feira (21/08), a qual fecha bares, casas de shows e suspende a venda de bebidas alcoólicas em restaurantes do município de Parintins.

O parlamentar disse entender toda a preocupação dos representantes ministeriais e dos defensores com relação ao aumento no número de internados com Coronavírus e o crescimento no índice de acidentes de trânsito. Mas, segundo ele, é importante ouvir todas as partes envolvidas. “Eles têm um grande papel dentro do município, mas precisam olhar para todos os lados”, declarou.

“A prefeitura municipal de Parintins foi voto vencido em relação a essa decisão”, explicou o edil ao justificar suas cobranças na forma de como a decisão foi tomada sem preparar o empreendedor, que investiu para tentar recuperar o prejuízo que teve durante toda a Pandemia.

“São líderes de família e suas atividades geram emprego, renda para prover o alimento para os filhos, para colocar o alimento na casa. Os proprietários desses estabelecimentos tiveram suas atividades interrompidas, sem ao menos, dar um prazo para que os investimentos que fizeram durante o final de semana, se preparando para atender os seus clientes, fossem recuperados. Assim, a decisão prejudica as atividades desses empreendedores que, hoje, estão endividados sem saber o que fazer”, salienta.

Beto Farias lembrou que os promotores participam das conferências por meio remoto e durante toda a pandemia estiveram nas reuniões do Comitê realizando suas contribuições de Manaus e por conta disso, segundo ele, “talvez não tenham informações da realidade de como estão passando as famílias parintinenses”.

“Os salários dos promotores e dos defensores estão todos os meses na conta. Já os salários dessas pessoas dependem dessa venda e a decisão tomada no Comitê traz o desespero para muitos cidadãos parintinenses. Nós somos representantes do povo e é por isso que estamos aqui para pedir uma atenção especial para muitas classes, para muitos chefes de família”, concluiu.